segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

ACIDENTES DE TRÂNSITO. UMA VISÃO PESSIMISTA PARA 2011

Boa noite amigos(as) e parceiros(as)!
Nesta postagem voltarei a tratar de um tema que havia levado ao conhecimento de vocês, mas agora volto a ele com informações mais detalhadas. O absurdo que foi o corte de quase 60% do orçamento do DENATRAN destinados às ações de  prevenção aos acidentes de trânsito. Enquanto a população aumenta, a frota aumenta, consequentemente há o aumento dos acidentes de trânsito. TRÂNSITO SEGURO É UM DIREITO NOSSO GARANTIDO POR LEI. VAMOS FAZER VALER NOSSOS DIREITOS!!!!

Como se não bastasse o absurdo do contingenciamento dos recursos do Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito, constituído principalmente por 5% da arrecadação de multas, com o objetivo de pagamento de juros da dívida da União, o DENATRAN teve reduzido em quase 60% o orçamento destinado às ações de prevenção aos acidentes de trânsito, passando de R$ 449 milhões em 2010 para R$ 197 milhões em 2011.

                           Com um aumento de aproximadamente 12% da população, 85% da frota e 26% de mortes no trânsito nos 8 primeiros anos da primeira década do novo milênio, esta medida se dá em um momento que o país experimenta um aumento nos já elevados índices acidentológicos de vítimas no trânsito, relacionado com o distanciamento do novo CTB (1997) e da lei seca (2008), entre outras causas.

                            Pior, esta infeliz iniciativa se dá na contra mão de uma tendência mundial, justamente no momento em que ingressamos no primeiro ano da Década de Ações de Segurança Viária, programa estabelecido pela ONU que tem como meta a redução de 50% das mortes e lesões por acidentes de trânsito e do qual o Brasil é signatário.

                            Segundo dados divulgados pelo Cesvi Brasil, até a Copa do Mundo de 2014 vamos contabilizar em torno de 150.000 mortes por acidentes de trânsito, além de 500.000 internações, o que significa para a economia R$ 140 bilhões em custos quantificados pelo IPEA, sendo imensurável a tragédia familiar e social que se estabelece. São estes números, na verdade, muito maiores, se considerarmos que as estatísticas não oficiais sinalizam em quase o dobro do número de mortes no trânsito.
                           
                           A redução significativa dos já poucos recursos destinados às campanhas de educação, capacitação, projetos e pesquisas em uma área tão precária em termos de políticas de prevenção, nos permite afirmar que o país acaba de assinar por antecipação o atestado de óbito de milhares de brasileiros, vítimas de acidentes de trânsito em 2011.


Fonte: www.estradas.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário